segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Gardner e a Teoria das Inteligências Múltiplas

A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma performance, maior ou menor, em qualquer área de atuação. Sua insatisfação com a ideia de QI e com visões unitárias de inteligência, que focalizam sobretudo as habilidades importantes para o sucesso escolar, levou Gardner a redefinir inteligência à luz das origens biológicas da habilidade para resolver problemas. Através da avaliação das atuações de diferentes profissionais em diversas culturas, e do repertório de habilidades dos seres humanos na busca de soluções, culturalmente apropriadas, para os seus problemas, Gardner trabalhou no sentido inverso ao desenvolvimento, retroagindo para eventualmente chegar às inteligências que deram origem a tais realizações. 


As inteligências múltiplas

Gardner identificou as inteligências linguística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal.
Inteligência linguística - Os componentes centrais da inteligência linguística são uma sensibilidade para os sons, ritmos e significados das palavras, além de uma especial percepção das diferentes funções da linguagem. É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir idéias. Gardner indica que é a habilidade exibida na sua maior intensidade pelos poetas. Em crianças, esta habilidade se manifesta através da capacidade para contar histórias originais ou para relatar, com precisão, experiências vividas.
Inteligência musical - Esta inteligência se manifesta através de uma habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça musical. Inclui discriminação de sons, habilidade para perceber temas musicais, sensibilidade para ritmos, texturas e timbre, e habilidade para produzir e/ou reproduzir música. A criança pequena com habilidade musical especial percebe desde cedo diferentes sons no seu ambiente e, freqüentemente, canta para si mesma.
Inteligência lógico-matemática - Os componentes centrais desta inteligência são descritos por Gardner como uma sensibilidade para padrões, ordem e sistematização. É a habilidade para explorar relações, categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de forma controlada; é a habilidade para lidar com séries de raciocínios, para reconhecer problemas e resolvê-los. É a inteligência característica de matemáticos e cientistas Gardner, porém, explica que, embora o talento cientifico e o talento matemático possam estar presentes num mesmo indivíduo, os motivos que movem as ações dos cientistas e dos matemáticos não são os mesmos. Enquanto os matemáticos desejam criar um mundo abstrato consistente, os cientistas pretendem explicar a natureza. A criança com especial aptidão nesta inteligência demonstra facilidade para contar e fazer cálculos matemáticos e para criar notações práticas de seu raciocínio.
Inteligência espacial - Gardner descreve a inteligência espacial como a capacidade para perceber o mundo visual e espacial de forma precisa. É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial. É a inteligência dos artistas plásticos, dos engenheiros e dos arquitetos. Em crianças pequenas, o potencial especial nessa inteligência é percebido através da habilidade para quebra-cabeças e outros jogos espaciais e a atenção a detalhes visuais.
Inteligência cinestésica - Esta inteligência se refere à habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo. É a habilidade para usar a coordenação grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. A criança especialmente dotada na inteligência cinestésica se move com graça e expressão a partir de estímulos musicais ou verbais demonstra uma grande habilidade atlética ou uma coordenação fina apurada.
Inteligência interpessoal - Esta inteligência pode ser descrita como uma habilidade pare entender e responder adequadamente a humores, temperamentos motivações e desejos de outras pessoas. Ela é melhor apreciada na observação de psicoterapeutas, professores, políticos e vendedores bem sucedidos. Na sua forma mais primitiva, a inteligência interpessoal se manifesta em crianças pequenas como a habilidade para distinguir pessoas, e na sua forma mais avançada, como a habilidade para perceber intenções e desejos de outras pessoas e para reagir apropriadamente a partir dessa percepção. Crianças especialmente dotadas demonstram muito cedo uma habilidade para liderar outras crianças, uma vez que são extremamente sensíveis às necessidades e sentimentos de outros.
Inteligência intrapessoal - Esta inteligência é o correlativo interno da inteligência interpessoal, isto é, a habilidade para ter acesso aos próprios sentimentos, sonhos e idéias, para discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais. É o reconhecimento de habilidades, necessidades, desejos e inteligências próprios, a capacidade para formular uma imagem precisa de si próprio e a habilidade para usar essa imagem para funcionar de forma efetiva. Como esta inteligência é a mais pessoal de todas, ela só é observável através dos sistemas simbólicos das outras inteligências, ou seja, através de manifestações linguisticas, musicais ou cinestésicas.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O PANORAMA DA EAD NO BRASIL

       Os caminhos da EAD no Brasil transcorrem em ritmo acelerado subestimando expectativas de alguns espectadores educacionais. A proposta de EAD suplanta sistemas de ensino por todo o país e a demanda permeia níveis da Educação Básica até o Ensino Superior, contemplando a pós-graduação nos níveis de Especialização Lato Sensu e, em caráter experimental, o Mestrado Stricto Sensu.
    Urge uma apreciação detalhada daqueles que são os mediadores desta intervenção, haja vista a necessidade iminente de qualificação profissional para a inserção desta modalidade no ensino tradicional.
    Aplicada de maneira parcial ou totalitária, a EAD requer uma releitura da proposta, que foge ao convencional. Entendida como inclusiva e viabilizadora de aprendizagem significativa e de qualidade, ultrapassando barreiras geográficas, a EAD compreende um mote de agentes, interventores e clientela a serem contemplados por uma desestigmatização. Saberes são geridos em significativo nível de qualidade, embora desconhecidos por muitos. Estatísticas apontam um indelével crescimento na EAD no Brasil, as quais nos remetem a um cenário promissor, aliado ao compromisso de aferir, enquanto educadores, uma modalidade educacional convergente com o avanço tecnológico, minimização de custos, maximização de alcance e otimização de tempo.
    Constituído por dados apontados pelo MEC, ratificamos o alcance da EAD no Brasil e as conquistas advindas desta modalidade de ensino, seja na esfera educacional ou ainda no mercado de trabalho que absorve profissionais qualificados através do Ensino a Distância. São referências que denotam o crescimento por mérito de aplicabilidade e inserção num mercado marcado pelo preconceito ao novo método ao mesmo tempo em que a demanda pela alfabetização digital cresce suntuosamente.
    Contemplando as mais diversas áreas do conhecimento, agiganta-se o modelo EAD e recorre aos profissionais qualificados para atender a uma clientela que repagina e decodifica créditos para a sustentabilidade de sua formação regida por auto-estudo e empreendimento pessoal na busca de qualificação, capacitação e atualização. Este é o mundo EAD, um mundo de possibilidades a ser conferido.

Histórico

     O surgimento da EAD no Brasil data de 1923, com a Fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, doada ao Ministério da Educação e Saúde em 1936. No ano de 1937 surge a criação do serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação e, em 1959, tem início as escolas radiofônicas em Natal (RN). A partir de 1960, com o início da Ação Sistematizada do Governo Federal em EAD, tem início o sistema de ensino a distância não formal. A modalidade avança forma professores, capacita empregados, se reorganiza, alcança a rede televisiva, alfabetiza, contempla a Pós-Graduação (POSGRAD – pós a distância coordenada pela Capes), atualiza os conteúdos curriculares (Projeto Ipê), abrange as quatro séries iniciais do Ensino Fundamental, atualiza os docentes (em 1991 ganha o título Um Salto Para o Futuro) e, em 1996,é regulamentada pela LDB 9394, em seu artigo 80.
       Apesar do sucesso do Instituto Universal Brasileiro (cursos por correspondência criado em 1941, um dos marcos da EAD no Brasil), o percurso da EAD no Brasil não foi sempre exitoso em sua aceitação, especialmente com a oferta agregada de recursos tecnológicos em supressão aos modelos convencionais e aos currículos tradicionais e sistematizados aplicados nos cursos presenciais.
       Com os referenciais de Qualidade (embora sem força de lei) norteando e regulamentando a supervisão e avaliação em EAD e os decretos 5622(2005) e 5773(2006) e portarias normativas (2007), o cenário em EAD é repaginado e a modalidade recebe uma ressignificação que corrobora com o aumento da demanda no país.
    A EAD no cenário atual não apenas se sustenta como modalidade de ensino eficaz, bem como se evidencia no mercado acadêmico e evolui vertiginosamente dentre as demais modalidades de ensino. A credibilidade e sua abrangência reforçam um quadro de atualização nas concepções de educação, quando emerge o auto-estudo como provedor de ciência educativa.

Conclusão

          Considerando as estatísticas e os demais elementos que evidenciam o crescimento da EAD no Brasil (leia-se fiscalização do MEC e conseqüentes órgãos reguladores), pode-se dizer que já equacionamos os limitadores de referenciais qualitativos e atribuímos a devida validação da modalidade seja no alcance educativo ou na qualificação profissional propriamente dita ao pensarmos no aceite do mercado de trabalho. O fato é que a Educação a Distância comemora altos índices de satisfação tanto na viabilização de educação de qualidade quanto no gerenciamento de situações adversas como a aceitação deste profissional quando da sua inserção em um mercado que exige atualização constante e provida de conhecimentos que vão desde a alfabetização no mundo digital à capacitação específica. Se a demanda confere credibilidade à EAD, a sistematização, a supervisão, a avaliação e o acompanhamento do auto-estudo lidimam o processo.
         Pelos Decretos 5622 (2005) e 5773 (2007), vemos a consonância entre os objetivos da EAD e sua consolidação percorrendo diretrizes avaliativas, critérios de credenciamento e colaboração entre CEEs. As portarias seqüenciais elencam aspectos que determinam e sistematizam calendários, avaliações e seus instrumentos, autorizações de funcionamento, concepções, aspectos humanos, pedagógicos e infra-estrutura.
        O redimensionamento da EAD no Brasil atinge um contingente que se sobrepõe às estimativas mais otimistas de crescimento nos últimos anos. Programas como Um Salto Para o Futuro e TV Escola geriram o conhecimento no país de forma a suprimir barreiras geográficas, constituindo num marco referencial na história da educação à distância no país. Desestigmatizada e imbuída do propósito de bem educar, a veiculação da EAD elenca subsídios que vão da alta tecnologia à gestão de qualidade para referenciar e qualificar a modalidade e os que delas buscam sua formação. A acessibilidade configura o sucesso da educação sem fronteiras, a legislação garante a efetivação de um ensino de qualidade e a demanda aumenta significativamente, o que torna consensual a idéia de que a EAD redimensionará o ensino no país, de modo a prover aquilo que constitucionalmente é direito de todos: Educação de qualidade.
     Rememorando a trajetória da EAD no Brasil integramos aspectos que evidenciam os esforços mútuos havidos por qualificar e dimensionar a modalidade. Se de um lado houve profissionais das ciências da Educação sedentos por estabilizar uma proposta de ensino de qualidade, não foram estanques os avanços tecnológicos e a disciplina do elemento chave desta questão: o aluno de EAD. A este também cabem os méritos da credibilidade da EAD, pois através dele efetivou-se o processo, por sua procura e disciplina. Não há produto se não houver mercado. O aluno de EAD afigura-se como consciente de sua necessidade de aperfeiçoamento ou qualificação, de alguma forma este indivíduo foi dinamizador desta proposta, acreditando nela e aferindo qualidade ao embrenhar-se num mundo de conhecimento de forma inovadora, consistente, porém desafiadora em sua configuração.
     Não restam dúvidas quanto à sua eficácia e aceitação, entretanto, na velocidade em que ocorre seu crescimento, faz-se necessária a intervenção de mediadores que fiscalizem e mantenham a devida consistência à EAD. Cabe aos órgãos responsáveis o aporte sobre currículo, avaliação, concepções e recursos humanos e pedagógicos, o que podemos constatar com grata satisfação, é entendido com seriedade e compromisso pelos órgãos governamentais e contemplado na LDB e na própria Constituição quando sustenta o direito de Educação de qualidade. Sendo a EAD “uma modalidade educacional na qual a mediação pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares e tempos diversos” (Decreto5622), cabe ao professor e aluno assumirem seus papeis , equalizando possibilidades, gerindo recursos, contemplando saberes e perfis educacionais atípicos analogamente ao ensino presencial e tradicional.
   As Universidades Corporativas denotam a flexibilidade necessária para se pensar em educação no modelo a distância, pois emergiram em meio a preconceitos da sociedade e, especialmente, do meio educacional, que inicialmente se antepôs prevendo fracassos que não ocorreram (pelo contrário, se solidificaram).  Segundo dados constantes em um artigo escrito pelo professor Fredric Litto na revista Educação Temática Digital, “o sucesso dos alunos de EAD no exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (MEC) em 2007, superando os resultados dos alunos dos cursos presenciais, é uma marca de importância especia”l. Ainda neste mesmo artigo, o referido professor trata do corpo discente alcançado pela Universidade Aberta do Brasil: 100.000, embora o currículo esteja focalizado na preparação do ensino básico.
     A Secretaria de Educação a Distância, oficialmente criada pelo Decreto nº 1917, de 27 de maio de 1996, apresenta ações efetivas de inserção da EAD, entre suas ações estão a estréia do canal TV Escola e ProInfo, programas que atribuem consistência às propostas de fortalecer e atribuir seriedade à modalidade. Através da SEED o ministério da Educação provê condições de inovação tecnológica, novos conceitos foram agregados nas escolas públicas brasileiras bem como na sociedade que credibiliza a modalidade. Com referências deste porte, não há como subtrair da EAD o aval de sua proposta, ela está inserida no universo educativo de forma consistente, eficaz e crescente. Sua acessibilidade favorecida pelo custo menor e sua credibilidade em aclive constante remete-nos às considerações positivas sem desprezar as dificuldades que abrangem desde a retrógrada elaboração dos currículos( que pode ocorrer em Instituições sem comprometimento com a qualidade de ensino) até a tecnologia dispensada, entretanto, na velocidade em que surgem as formações sem qualidade,se desfazem haja vista o grau de exigência gerido pelos órgãos  a quem compete fiscalizar. 

sábado, 17 de setembro de 2011

Minha experiência com a criação e interação de blogs

  As possibilidades advindas da interação promovida pela criação e acesso aos blogs sobre EAD sobreveio com algumas dificuldades, porém após o “domínio”sobre a tecnologia veio a satisfação de fazer parte do mundo virtual.
Confesso que faço parte de uma geração que já foi avessa à tecnologia, que disse não ao mundo virtual, temerosa de ser substituída, entretanto, vencidos pela necessidade de atualização, arriscamo-nos pelos e-mails, depois veio o orkut, o facebook, o twitter e agora, através da especialização, os blogs. Pensei: como administrar tudo isso? Por que um blog?
Logo descobri: os interesses comuns remeteram-nos à condição de colaboradores nos blogs dos colegas, fizeram-nos expectadores ansiosos do que estava por vir. Queríamos ver os comentários dos colegas em nossos blogs, além de ler tudo o que postavam.Quantas informações!
Curtimos a cada dia as nossas vivências, tanto no ambiente virtual,quanto na sala dos professores da institução. Nosso assunto nestes últimos meses (de julho a setembro) era: blog,comentários no blog,artigos do blog,...
Foi divertido, intenso e motivador. O fato é que não paramos,apesar do tempo restrito pelas demais ocupações, sempre tínhamos um tempinho para nossos blogs. Criamos vínculos mais fortes, somos blogueiros, parceiros em busca de atualização e nosso lema é EAD de qualidade.
Atravessamos fronteiras, pesquisamos nos blogs sobre o assunto, investimos no nosso conhecimento,pois lemos muito,os artigos mais diversos sobre EAD ao nosso alcance.
Se objetivo desta atividade avaliativa foi nos conduzir à reflexões acerca de EAD, proporcionando quebra de paradigmas e transposição de obstáculos (tudo bem, para alguns colegas foi mais fácil,não é professor Zeca??), posso dizer que foi integralmente acolhido pelos alunos e atingido em sua totalidade.
Aos colegas blogueiros, deixo meu recado: acessem o meu blog, comentem...

domingo, 11 de setembro de 2011

A atualização profissional à distância

            O gerenciamento de nossa qualificação profissional tornou-se simplificado através do ensino à distância.Não é mais possível desconectar-se do mundo virtual e manter-se atualizado,assim,ao  abrir possibilidades,a EAD nos torna responsáveis por uma capacitação em um tempo cada vez menor.Otimizando o tempo,contemplamos formação de qualidade dinamizando nossa rotina.A partir desta experiência de especialização no "modelo à distância",pude agregar conhecimentos,compartilhar ideias,discutir pontos de vista,realocar propósitos,arguir a respeito dos mais variados assuntos e obter retorno rápido por parte de colegas que anseiam tanto quanto eu sensibilizar educandos e educadores do mundo todo para a necessidade de dar qualidade e sentido à educação hoje e sempre.A ascensão dos cursos à distância devem-se  à qualidade da tecnologia de que dispomos,mas,especialmente,à qualidade de profissionais que objetivam viabilizar o ensino de forma responsável e dinâmica, sem fronteiras.Posso dizer por experiência que os cursos E AD contemplam propósitos de bem formar,informando,agregando conhecimentos gerando uma nova dinâmica na educação.E você,o que pensa a respeito?


































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domingo, 28 de agosto de 2011

EAD X Perfil do Aluno

Condições para aprender.
É pelo que mais clama a Educação, o aluno, a nação. Providos de tecnologia que supre dificuldades relativas à distância, tempo e condição financeira, surge a proposta EAD. Buscá- la como viabilizadora de efetivação de estudos, especialmente na graduação, demanda disciplina, organização, determinação. A qualidade dos cursos EAD são induscutíveis quando há compromisso das partes, entre quem quer ensinar e quem quer aprender. Retrógrada é a opinião de quem não acredita nesta modalidade, é como negar- se à evoluir.
Há um adágio que diz algo assim: " A experiência é a voz da sabedoria" .
Ora, a experiência não é inerte, pode ser agregada, ampliada, renovada.
Gratas, gratíssimas são as experiências diárias com meus grupos de EAD. Sedentos pelo saber otimizam seu tempo, dinamizam seus questinamentos e saberes e promovem condições de rica aprendizagem, dispondo não apenas de um, mas de vários mestres que lançam mão de recursos tecnológicos para sustentar seus propósitos de ensinar e de aprender. Eu sou muito EAD e você?

EAD X Perfil do Professor

   Reflexões acerca de EAD nos remete à uma ebulição conceitual sobre Educação. O que era perspectiva tornou- se realidade. Urge então, a capacitação dos profissionais da área, que mediam o conhecimento, para que a apropriação deste se efetive. Obviamente que esta capacitação diz respeito a habilidades tecnológicas, entendidas, até então, como ferramentas e não tanto como recurso fundamental. Emerge assim, um profissional atualizado, que não subestima sua condição de professor, mas a provê de um novo conceito: " Sem fronteiras".
   Este perfil contraria previsões que subestimavam o papel a partir de " tecnologias inovadoras" como a que vemos hoje na EAD.
   Enquanto houverem indivíduos dispostos a compreender, conhecer, apreender... ainda haverá espaço para quem quer dividir, compartilhar, ensinar, ainda resistirá o Professor, desde que este professor também esteja disposto a evoluir e compreenda que seu papel se efetiva, também, à medida em que ele se compreende como mediador. E como mediador de longo alcance, se projeta em uma dinâmica muito maior e consequentemente mais rica em possibilidades.